Sérvia

A Sérvia foi dos únicos países onde só parámos numa cidade, mas que atravessámos quase de uma ponta à outra, sempre pela estrada nacional, o que nos deu uma ideia bastante geral do país, pelo menos das casas, e do meio natural.

Este país não pertence à UE, mas mesmo assim as estradas são relativamente boas e há placas indicativas de sítios de interesse nas estradas, algo que não é costume vermos em países fora da UE, as vilas são simpáticas, embora hajam muitas casas em tijolo, sem pintura. 

Ficámos num dos únicos 4 parques de campismo que ficámos durante a viagem, e conhecemos alguns sérvios, um deles que era professor de línguas e falava um pouco de português, o que não deixa de ser curioso.

Sente-se alguma diferença entre a Servia e alguns países mais desenvolvidos, nas estradas, casas, e mesmo nas cidades é tudo um pouco mais antigo, fomos a um mercado que era semelhante ao da Ucrânia. 

Nós não fomos a Belgrado, porque cometemos um erro muito grande, que foi em tentar entrar na cidade a hora de ponta, ou seja acabámos por ficar numa situação em que não havia lugares para estacionar e estava uma enorme confusão, pelo que na altura resolvemos seguir caminho.

Os preços são mais baixos que os portugueses, embora não tenhamos ido a um grande supermercado; nos restaurantes e no parque de campismo os preços eram inferiores aos nossos (1€ são 120 Sv)

O país é plano a Nordeste, mas quanto mais para sul  e para Oeste, mais montanhoso fica. Foi onde vimos mais tractores e imensas lápides à beira da estrada.

Conhecemos um Servio chamado Nenad, que era super engraçado e simpático, o que nos deu uma boa impressão das pessoas e uma ideia de como é que os Sérvios vêm a questão do Kosovo.         

Vimos parques de campismo, sobretudo ao pé de lagos, mas parques gratuitos para AC’S são inexistentes.

O país é verde, mas não vimos grandes motivos de interesse a nível natural.Também não tivemos motivos para inseguranças.