Inglaterra

Inglaterra foi um país que embora não estivéssemos estado na sua capital, Londres, tivemos a oportunidade de viajar quase um mês por diferentes partes do país. Tivemos uma semana em Birmingham, que é das maiores cidades do Reino Unido, onde vimos uma grande diversidade cultural. Vimos muitos sem-abrigo e muitos drogados ainda jovens, mais do que estamos habituados em Portugal. Havia algum lixo nas ruas.

O custo de vida, mesmo contando com a conversão da moeda, era razoável. Por exemplo, o salário mínimo é 7,2 Libras/h  e comprámos dois pacotes de bolacha Oreo por 1 libra, um menu no Burguer King por 4 libras, 1kg de bananas no mercado de Birmingham por 0,5 libras, um livro de 25€, por 6 libras e a Rita comprou um casaco de 5 libras, muito giro. Ou seja, podia-se consumir muito, por um valor baixo, mesmo em relação a Portugal.

O meio rural foi uma surpresa para nós, pela positiva. Fomos a quatros parques Naturais (Costwold, Peack Disctrict, Yorkshire e Lake District), todos muito distintos, com aldeias tipicamente inglesas, com um estilo de vida muito bom e muito naturais, longe da confusão.

As aldeias e vilas eram bem conservadas, com muitos percursos de caminhada pelos montes, junto a rios e em vales. Sempre tudo muito “open” ,com caminhos pelo meio de ovelhas por exemplo, muitos “footpaths” e trilhos.

As estradas eram muito boas, andámos em muitas auto-estradas sem pagar e com muitas estações de serviço. Fora das ligações entre as grandes cidades eram típicas estradas nacionais, com muitos sinais para conduzir devagar. Vimos muitos carros bons e recentes, mais em versão sport.

Quanto a autocaravanas não existem sítios gratuitos, só a campismos e áreas de serviço, mas sempre a pagar. No entanto, há muitas casas de banho públicas e estações de serviço e não tivemos problemas em parar para dormir.

A nível de segurança sentimo-nos seguros, embora em Birmingham nos tivesses roubado uma bicicleta e partido o vidro do carro que estava estacionado antes de nós. No meio rural sentimo-nos muito seguros, as pessoas cumprimentam-se umas ás outras, e quando íamos caminhar também nos falavam, o que transmite alguma empatia.